Você já reparou como a ansiedade costuma aparecer justamente nos momentos em que você mais precisa de tranquilidade? Uma reunião importante, uma conversa delicada, uma escolha difícil... e lá está ela: coração acelerado, mente a mil, corpo em alerta.
A ansiedade é uma resposta natural do corpo a situações percebidas como ameaçadoras. Mesmo quando a ameaça não é real ou imediata, o cérebro reage como se fosse, ativando o modo de defesa.
O problema começa quando essa resposta se torna frequente, desproporcional ou interfere na sua rotina.
Pensamentos automáticos negativos costumam alimentar esse estado, e você entra em um ciclo difícil de quebrar: quanto mais tenta controlar, mais ansioso(a) se sente.
Reconhecer esse padrão é o primeiro passo para interrompê-lo. Com o tempo, é possível entender gatilhos, reformular pensamentos e desenvolver estratégias para recuperar o equilíbrio.
Como começar a lidar com a ansiedade de forma mais consciente?
Respire com intenção: desacelerar a respiração ajuda a sinalizar ao corpo que ele pode sair do estado de alerta. Inspire por 4 segundos, segure a respiração por 2 segundos, expire por 6 segundos.
Identifique seus gatilhos: situações, pensamentos ou hábitos que antecedem a ansiedade costumam seguir um padrão: observe-os com curiosidade, não com julgamento.
Anote seus pensamentos ansiosos: escrever o que você pensa quando a ansiedade aparece ajuda a criar distância e clareza.
Questione seus pensamentos automáticos: frases como “vai dar tudo errado” ou “eu não consigo” podem ser desafiadas com perguntas simples como: “Tenho certeza?” ou “Existe outra forma de ver isso?”
A ansiedade não é sinal de fraqueza, é um pedido do corpo por atenção e cuidado.
Acredito que acolhimento e escuta verdadeira são pontos de partida para transformações reais. Escrevo neste espaço para compartilhar reflexões que possam te ajudar a compreender suas emoções com mais leveza e clareza.